quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Discurso




Foi preciso tentar! Foi preciso errar! Foi preciso aprender... Apreender! Detalhes, olhares. Ares. Para encher os pulmões e repaginar as mentes. Foi preciso desistir, e principalmente insistir. Ir! Mais longe, mais fundo, lá dentro... Em lugares que ninguém, além de nós mesmos, é capaz de chegar. Respostas frustrantes, questões insistentes, razões diversas, a ideias inversas...Versadas em formas de anúncios, títulos e textos. Confusões, fusões, frustrações. Propostas! Rápidas, concisas, incisivas... Complexas, perplexas, muitas vezes inacabadas. Exórdio. Ódio. Narração. Provas. Peroração. Oração! Para seguir adiante, ante a qualquer circunstância. Ignorando a ânsia, que azedava o estômago, mas despertava no âmago, a vontade de ser melhor, fazer melhor, chegar mais longe... À paisagem que se esconde atrás da colina. Entre Matrizes, Roteiros, Abstrações, McLuhans, Freuds, Durkeins, Morins, Chauís, Kotlers, Teorias da Comunicação, Barrocos, Ocos, Fauvismos, Expressionismos, Impressionismos, Abstracionismos, Mondrians, Dadaísmos, Clássicos, Modernos, Pós-modernos, Ternos, Futurismos, Estatíscas e iscas. Que nos prenderam. Deram. Eram... O caminho para a criação, pelo qual se poderia aprender a manha, de fazer a escolha certa a cada manhã...

Repertório. Entropia. Apelos. Elos. Referências. Reticências... Reminiscências. Do passado. Essências. Ciências. Que nortearam. Atearam. Ataram. Fogo, ardor, dor. Paixão. Aguda. Inflamada e latente. Relação de cumplicidade e incompreensão. Pressão. Idas e vindas. Vindas sem voltas. Cem voltas. Mil trajetos. Uma infinidade de tropeços. Preços. Orçamentos. Pinturas. Rupturas. Esculturas. Culturas. Cenários. Rios... De dúvidas. De vidas. Hora de escolher. Colher. O fruto da habilitação. Hábil. Tátil. Nada fácil. Novos projetos. Diferentes estradas.

Quatro anos. Oito semestres. Sem. Mestres. Pacientes, cientes e ágeis. Conhecimento. Cimento. Concreto. Reto. Lições de vida, compreender a lida. Traduzir. Seduzir. Induzir. Ler. Reler. Interpretar. Personalizar. Persona. Insônia. SÔNIA. Agonia. Antagônica. Icônica. Cômica. Para contrastar com as lágrimas. Rimas. Dos jingles, roteiros, foguetes. Espaço. Aço. CHAMAS. Altas temperaturas. Nas figuras. Mensagens. Emissores e receptores. Funções. Fáticas. Enfáticas. Fatídicas. QI’s. PI’s. Tríplice Apelo. De parentes. Pais. Irmãos. Primos. Sugestão da NORA. ROSA. Delicada. Inspiradora. Serena. Marcante. Forte. Como tantos outros impetuosos furacões que balançaram nossas mentes com o saber e a maestria. De dentro para fora. Ora sussurrando. Ora gritando. Guerra. Erra. Paz. PAES. E a devoção à arte. Vanguarda. Guarda. Estilos, movimentos, técnicas, ética... Fosse com contrato de locação ou de prestação de serviços. Macetes. Maçantes. Antes. Do final de uma aula ou do começo de outra. Rotas. Passos. Apertos. Botões. E os avisos de “favor liberar a porta”. Que abriu e fechou incansavelmente, nosso cotidiano, como metáfora daquilo que o mundo nos ofereceria: oportunidades. Idades. Ades. Paraísos. Isso. Aquilo. A vaga ocupada. Estágio. Impiedoso e cheio de desafios. Fios. Soltos. Desencapados. Sempre prontos a desafiar a corrente. Rente ao profissionalismo a que precisamos nos entregar. Regar. E fazer crescer. A proporções imensuráveis. À altura das aves. Que vagam livres e destemidas pelos céus. Azuis. Límpidos. E bem menos distantes! Dentro de instantes...

Já podemos sentir a brisa. Leve. Fresca. A soprar em comemoração. Com emoção. Por cada batalha vencida; cada muro derrubado; cada tabu destruído. Com sede. Vontade. Gana. Em manter o controle, seguir os instintos; extinguir os famintos. Que se satisfazem em sufocar talentos, dotes e metas. Todavia descobrimos que somos fortes. Muito mais do que imagináramos. Fomos capazes de nos recompor toda vez que nossa proposta de campanha foi criticada. Atacada. Desmerecida. Esmaecida. Novidade. Inovação. Nova ação. A cada naufrágio, o desafio foi encontrar um forte. A mil milhas. Entre mil ilhas. Muitas braçadas, sem velas içadas! Foi preciso criar, criar, criar... Em meio a este mar de possibilidades e ondas revoltas. Ré. Volta. Avança. Estuda. Pesquisa. Menos quantidade. Mais qualidade. Esboça. Rabisca. Acredita. Dita. Teme. O mercado. Ser marcado. Soar imperfeito. Feito. Várias vezes até ficar pronto. Atendimento. Desentendimento. Tendência. Todos os frames. Num vídeo lento, mas animado. Amado. Por quem pode ser o anunciante da história. Sem trote. Solidário. Suado. Doído. Em peças. Nem sempre amarradas. Nem sempre soltas. Análise Crítica. Planejamento Estratégico. Organização em Administração. Pecado. Redenção. Bênção. Com Diferencial, Afirmação Básica e Conceito Criativo. Ativo. Altivo. Morno. Adorno. Lançamento. Crescimento. Maturidade. Declínio. Em diversos ambientes. Talento. Devagar. Responsabilidade. Ousadia. Detalhe. Talhe. Molde. O conhecimento e as habilidades. As cores. Em todas as escalas. Minimalismo. Magnetismo. Sedução. Rádio. Cinema. TV. Enxergando de tudo um pouco, outras vezes sem nada ver. Nada a ver. A linguagem. O som. A imagem. Em cor. Sem cor. Opaca.

E dentro deste universo de possibilidades e aprendizados; de encontros e perdas; de SAVANA e pedras; de estradas íngremes e curvas insólitas, entrevemos, holisticamente, que absorvemos o que foi preciso. Para estarmos informados. FORMADOS, enfim. No fim daquilo que é só o começo...

Legenda:
Negrito: expressões/palavras do meio.
CAIXA ALTA: nome de alguns professores que acompanharam os formandos durante a graduação.
Ítálico: alguns autores/movimentos estudados.

sexta-feira, janeiro 27, 2012

Tô quase no "é pic, é pic, é pic", mas ainda não é hora!


Eu deveria, antes, ter postado algo sobre Dubai e aspectos que envolvem os Emirados Árabes, mas acabei me enrolando... Ter de me readaptar a rotina no Brasil tem me tomado tempo e confesso: roubado mais de 80% de minha disposição. Prometo, todavia, oferecer-lhes algo de qualidade muito em breve, com algumas fotografias e curiosidades acerca desta que foi, sem dúvida, uma das maiores e mais inesquecíveis experiências de minha nada mole vida!



Bom, vamos ao que interessa – se não para você que lê, com certeza para mim que escrevo! Faltam algumas horas para que eu assopre as velinhas. (Não me pergunte quantas! Isso é deselegante.)

Enfim... Toda vez que chega esta época do ano, sou balançado por uma série de questões. Algumas delas se repetem incansavelmente! Já entendi que deve ser porque, jamais, poderei saná-las. Whatever!

Seja como for, preciso confessar que tenho medo do amanhã; do escuro (sem boiolagem! É em sentido figurado...); da incerteza quanto a concretização dos projetos e a realização dos sonhos... Uma salada só! São por essas e outras que eu me acho um chato! E perco muito tempo com o “se” e o “talvez”... Normalmente, o que busco, acho. Mas até terminar a caminhada, deparo-me com alguns buraquinhos no caminho. O pior é que a maioria deles são feitos, adivinhem,  por mim mesmo! Queria ser mais desprendido; na verdade, totalmente solto. Viver com intensidade o hoje como se o amanhã, incerto como ele só, fosse só o desconhecido e, como tal, desprovido de ter minha preocupação. Mas sou complicado e, por isso, costumo inverter a ordem natural das coisas! Foi me dada, ao nascer, uma dose cavalar de daquilo que dever ser definido e entendido como o antídoto para a simplicidade... Até eu canso de mim! Haja paciência!

Mesmo assim, e a despeito de minha lista interminável de defeitos, sinto-me bem e agradecido. Por quem sou e em quem me tornei; por ter conseguido alcançar meus objetivos durante todos estes anos e jamais ter me deixado abater perante os dissabores (é um saco ficar com o paladar azedo)! Quero dizer “OBRIGADO” à família que me aturou e me ama incondicionalmente (bom, não sei se é incondicionalmente, mas costumo me enganar acreditando que sim); aos amigos por me suportarem e apoiarem minhas loucuras (e sei que dos malucos que eles conhecem, eu sou um dos menos afetados); aos meus cães que sempre ouviram meus devaneios sob a luz do luar (eu tenho mania de contar os meus projetos para eles, enquanto é noite e a cidade faz silêncio); aos meus cadernos – os blogs são uma invenção moderna, cambada! – por comportarem alguns dos mais infundados desabafos e rascunhos da possibilidade da dominação do mundo... E, por fim, Ah, sei lá! Eu sou uma espécie rara de bocó (e esta afirmação só reitera tal fato) que é grata pela vida e por tudo o que Deus permitiu que fosse somada a ela.

Só queria deixar registrado que, sim, amanhã estarei mais velho e enrugado, e proporcionalmente FELIZ!