sexta-feira, dezembro 09, 2011

2011, um ano e tanto...



Depois de exatos 4 anos, um importante ciclo de minha vida está sendo (com o perdão do gerúndio, mas fato que é que ele está no processo de finalização) terminado... É estranho, hoje, "olhar para trás" e perceber que estes oito semestres passaram-se tão rapidamente. Parece que foi ontem que fui aprovado! Ou minha noção temporal está mesmo defeituosa ou os dias tem sido consideravelmente mais curtos! Foi como um "flash"... Passei na universidade Estadual, fui para a Lista de Espera na Federal... Tive de escolher entre permanecer em um estado ou voltar para São Paulo; comecei Psicologia; interrompi o a graduação para iniciar meu curso na área de Comunicação e, neste ínterim, passaram-se mais de cinco anos e meio.


Eu vivi tantas coisas! Conheci muitas e diferentes pessoas, sem as quais nenhuma das etapas teria valido à pena! Foi muito intenso ser submetido a isso tudo; ter tido que lutar para fazer as escolhas e decidir pelas melhores maneiras para executá-las!

Sinto-me grato. Todavia, inquieto! Há um universo de sonhos por realizar ainda, mas seria injusto de minha parte se não brindasse a este momento em especial; se não separasse um tempo para curtir esta gostosa sensação de dever cumprido; de percurso terminado! Há tanto a agradecer... Pessoas, instituições, animais de estimação, amigos, colegas, entusiastas... E até "inimigos", posto que a má-querência deles me impulsionou - e ainda impulsiona - a continuar. Porém, acima de tudo, é preciso dar graças a Deus! Ao Grande Eu Sou por ter permitido que eu vivesse isso tudo de modo tão intenso e completo. Sem Ele, não seria possível! Eu reconheço minhas limitações, minhas falhas, meus tropeços... Entretanto reconheço, acima de tudo, Sua Soberania!

Este reconhecimento final (a nota 10,0 em meu Trabalho de Conclusão) vem como mais um enorme recado. É como se o Dono do Universo estivesse me dizendo: "Eu te amo tanto, filho, que permito que seus maiores projetos e desejos se tornem reais!". E aí meu coração saltita e eu tenho vontade de voltar a chorar, porque nada do que eu faça ou diga será suficiente para, de fato, retribuir tudo o que eu recebi durante este período. Ainda assim, eu nunca me esqueço de que tudo o que tenho e sou; as coisas que consegui e as que ainda virão, são por Bondade Dele!

Por fim, gostaria só de ressaltar o fato de 2011 ter sido um dos mais bárbaros anos de minha vida! Foram muitas bênçãos! A casa nova, a graduação, as pessoas que chegaram, a eleição para orador da turma, a primeira viagem internacional... Eu deveria ser um ser humano muito do inescrupuloso, ingrato e altivo se achasse que tudo isso foi por mérito meu!

segunda-feira, novembro 28, 2011

Ex-Clamar



Às vezes sou acometido por uma vontade insana de como é o funcionamento de meu corpo por dentro! Fazer de meus olhos uma moderna microcâmera para, a partir dela, perscrutar o modo como se dão meus sentimentos e como a dosagem dos mesmos, dependendo de quais sejam, me faz bem ou mal...

Porque o indivíduo, por menos letrado que seja, quer descobrir, compreender, entender... E, portanto, alguns fazem questão de antes, entender-se! Ainda que o fato de se desejar tal proeza não signifique que seja suficiente para concretizar o intento. E deve ser aí que reside a graça da vida! No desconhecer... Na dúvida... Na incerteza daquilo que está por vir. Afinal, constante e diariamente somos desafiados a esperar! Por respostas que aqueles que te cercam nem sequer cogitam a possibilidade de existência, posto que não sabem que tipo de pergunta, quando você está só consigo mesmo, costuma fazer. E você prossegue a lida, esperando que aquelas suntuosas interrogações se tornem retas e longilíneas, capazes de fazer a intensidade e a emoção dos "sim" livre de suposições, pois cada um deles virão precedidos de elegantes exclamações!

É preciso acreditar... E quando assim o fazemos - temos fé - as dúvidas pairam, mas não nos paralisam! Porque nossos esforços são aplicados em conseguir. O medo até poderá nos assustar, vez ou outra, todavia não seremos abatidos! Alcançar é exercício! Não é algo conseguido num abrir e fechar de olhos, porém vem como totalidade daquilo que somamos ao longo da labuta. E para somar é preciso suar! Desfazer as curvas da desconfiança para transformar os sonhos, outrora distante e aparentemente inalcançáveis, naquilo que é tangível e linear.

quinta-feira, novembro 24, 2011

É possível, não fácil!

Tem aquela velha história de “fazer por merecer”. Uma crença que considero completamente questionável. Afinal, aos meus olhos alguns fazem pouco e conseguem muito, enquanto que outros dão seu sangue e nada recebem em troca! Portanto, o que é fazer bastante? Até onde se deve ir para que a certeza de que tudo quanto estava ao seu alcance foi executado como e da maneira devida?

Talvez o segredo entre um alcance e outro – ou da conquista de uma pessoa para outra – seja a maneira como quem busca realiza as atividades; o modo como encara as etapas que o desafio da superação impõe. Não está, somente, em fazer muito ou se deixar cegar pelas espessas gotas de suor que escorrem testa abaixo e, de algum modo, atrapalham-lhe a visão; comprometem a chance de se enxergar novas e maiores possibilidades, por meio das quais a vitória se torna menos penosa e sofrível.

O grande problema da espécie humana é achar que sua luta, em particular, é maior e sacrificiosa que a do próximo. E este pensamento egocêntrico o faz decepcionar-se toda vez que percebe que alguém “chegou lá”, enquanto ele terá de percorrer mais alguns penosos quilômetros para, quem sabe, chegar perto daquilo que tanto almeja. E é em meio a estes pensamentos que o foco é comprometido; a meta é dissolvida, pois em vez de permanecer centrado na jornada, o indivíduo quer compreender as vias que o outro adotou para conquistar.

Não se deve, jamais, esquecer que cada caminhada é única! Ainda que alguns trilhem a mesma estrada, nem todos chegarão ao mesmo destino. Há bifurcações e rotas à escolha! E são elas que determinam o quão longe se pode chegar. Retroceder não é feio. Talvez um pouco cansativo, mas, em alguns casos, indiscutivelmente necessário. Vencer qualquer um pode! Desde que tenha gana e determinação bastante para tanto. Quando se quer muito algo, o tempo torna-se detalhe e colocar em xeque a conquista dos demais fica em segundo plano. Porque o alvo nunca é perdido! E, em meio aos passos, haverá sempre alguém em quem se inspirar, admirar, espelhar... Pois a vida, por mais mesquinha que se mostre em algumas situações, não perdeu seu brilho. E a sua magia, embora pareça perdida, apenas encontra-se “escondida”, como recompensa àqueles que não titubeiam em apressar o passo, em mexer as pernas, em ir cada vez mais longe... Pois só alcança quem busca e só comemora quem tem a decência de se alegrar e celebrar as dádivas que, antes de chegarem para você, chegam a quem cruza seu caminho.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Seu Esforço, Seu Sucesso, Seu Sucesso, Sua VIDA



Começarei meu discurso, senhores, dizendo que não importa o quão intensamente você se esforce... Jamais será o bastante! Haverá sempre um fulano a criticar-lhe; uma fuxiquenta a atazanar-lhe a vida. Para os tristes e desprovidos de expectativas, tudo quanto você fizer, por mais alto que consiga chegar, jamais será o bastante. Mesmo que eles o estejam vendo “de baixo”.

Prezados, a que você propõe? Por quê? Para quando? Estes já não são questionamentos por demais importantes para que se preocupe com o “mau desejo” de outrem? Independente da quantidade de mísseis que lançarem em sua direção, prossiga rumo ao alvo. Permita-se bambear, até, mas jamais cair! Mova-se por mais pesados que seus passos pareçam. Pare, vez por outra, para encher os pulmões, todavia não perca o foco. Mire-se no futuro, sem deixar de absorver tudo de bom que o presente lhe propõe. Olhe nos olhos daqueles que não lhe querem bem. Ofereça a mão a quem se apresente fraco – sem deixar que isso te enfraqueça.

Porque para os indecisos, confusos e inseguros é assim: ser determinado é orgulho e mostrar-se sensível, debilidade. Daí a importância de manter-se sempre à frente. Sem considerar a largura dos passos, desde que os mesmos sejam dados... Por mais difícil que pareça, jamais deixe de acreditar, "ouvintes". Os projetos são o combustível que nos aceleram. Eles turbinam nossos pés. Prossiga... Acredite! Afinal, como já observara Lispector: é possível sonhar com o que você quiser; ir para qualquer lugar.; ser o que  e quem você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se tem vontade. Ter felicidade estocada para fazê-la doce. Guerras para fazê-la forte. Tristeza e saudade para fazê-la humana. E esperança o bastante para fazê-la feliz.



terça-feira, maio 31, 2011

Antes que chegue o FIM, o bizarro virou Moda


O ter em detrimento do ser. O ontem e o hoje. O moderno e o retrô. O certo e o errado. O que é permitido e o que é proibido. O que se aceita e o que se condena. Whatever!

Toda essa introdução só para anunciar que o Brasil, que já é respeitado mundialmente, iniciou esta semana (dia 30 para ser mais específico), mais uma de suas respeitadas semanas de moda. A Fashion Rio traz novidades nos desfiles, resgates de grifes antigas e lançamentos de novas marcas... Mas, a despeito de todas essas plumas e paetês, o que mais chama a atenção é a seleção de alguns modelos. Até ontem, nunca tinha ouvido falar em Andrej Pejic e Rick Genest – ainda que já os tivesse visto em diversos sites e catálogos. Curioso, fui pesquisar e ler sobre essas duas figuras. Ao fazê-lo, conclui: estamos, de fato, vivendo uma era pré-apocalíptica!

Andrej Pejic (que era uma menina em minha torpe concepção) nasceu em Tuzla, Bósnia-Herzegovina, e fugiu da região devastada pela guerra na década de noventa antes de se estabelecer como refugiado em Melbourne, na Austrália, com sua família. Depois de muito sofrer – tanto com a mudança de país, quanto com preconceito por conta da chamada androgenia –, ele ilustrou as edições japonesa, italiana, turca e francesa da Vogue. E o modelo, apesar disso, garante que não quer ser conhecido pela polêmica, mas como um símbolo da transformação nas imagens de moda, em que a diferença entre atitudes masculinas e femininas não importa tanto.






Com a estrutura óssea de Natasha Poly, os olhos de gato de Jessica Stam e o cabelo de Karolina Kurkova, o modelo de 19 anos vem ao desfilar no Rio de Janeiro, que também receberá a polêmica Lea T (que, se considerarmos os dois já citados menininhos, nem é tão polêmica assim) e, claro, Rick Genest, que abraçou, com força, a bizarrice! Ele, sabe-se lá Deus porque cargas d’água, resolveu tatuar seu corpo inteiro com as formas de um esqueleto... E, grotesco ou não, a atitude tem lhe proporcionado bastante trabalho e, por conseguinte, dinheiro. Além de desfilar para grandes grifes, Zombie Boy, como ficou conhecido no backstage, participou do comentado e milionário clipe Born This Way, da excêntrica Lady Gaga.






São por essas e outras que não me espantaria se uma chuva de fogo e enxofre, trazido por um dragão de sete cabeças, comesse a acontecer, anunciando, de vez, o chegada do Fim do Mundo.

NOTA: Todas as imagens foram retiradas do Google Imagens.

sábado, maio 21, 2011

Sem Sentido



O mundo ribombando lá fora, e eu mudo aqui dentro. Não menos agitado que o de costume, mas, ainda assim, quieto. Talvez por medo do amanhã, incerto. Talvez por pressa de querer que a incerteza passe logo. Talvez pelo logo, que vem depressa, e traz a incerteza.

O fato é que, por mais bagunçadas que as coisas estejam; por mais disformes que pareçam os sentimentos; nada mudou. Toda essa balbúrdia é, somente, para estabelecer novas regras; reajustar os ponteiros de um relógio atemporal, todavia funcional e cíclico.

Surpreendetemente, por maior e mais demorada que seja a bagunça, as peças sempre acabam se encaixando. É como se cada cantinho da sala do meu ser pudesse comportar os seus objetos convencionais, abrigar novos e, periodicamente, reajustá-los. Faz um pouco de barulho - e é exatamente por isso que é mais prudente o "calar-se". É no silêncio (ou naquilo que se entende por este) que as maiores revoluções acontecem. Sem grito. Sem sangue. Porém com dor, em quase todos os casos. Porque não dá para estruturar tudo sem que se perca partes.

Para ser franco, não sei sobre o que escrevo. Desconheço, de igual modo, a necessidade de que essas palavras, tão grotescas como o meu interior nesse momento, façam algum sentido. Elas só quem ser livres. Desprenderem-se, portanto, sem nenhuma obrigação com minha causa ou com o fato de que, de algum modo, surtirão efeito. Colateral. Cola. Late. Lateral.

quinta-feira, maio 19, 2011

Ela sabe quem manda


Para deixar os fãs e entusiastas na mesma posição, Beyoncé divulgou que seu novo disco vai se chamar “4”. O motivo? Muito simples: o número se tornou o seu favorito por ter sido o marco de momentos importantes de sua vida.

O primeiro single do novo álbum, “Run The World” – depois de todos os teasers estimulantes – já tem um clipe oficial, dirigido por Francis Lawrence. Na produção, a diva do R&B aparece mais magra e com figurinos que fazem jus à sua posição de destaque no universo da música. Com uma mensagem profundamente feminista, a cantora que introjeta Sasha Fierce aparece liderando um exército de mulheres, lindas e destemidas, que enfrenta um batalhão de homens fardados. A fotografia é, predominantemente, externa e consegue destacar, além de belos cenários, as curvas da estrela – alguns quilos mais magra – de cabelo louro e a pele clara. Esse aspecto permite inferir que a “revolução” que o vídeo anuncia é muito mais profunda, expansiva e subjetiva do que se pode supor. Como artifício, tem-se também os efeitos especiais (muito bons, cabe lembrar) envolvendo animais como o leão e as hienas, além da explosão cinematográfica do automóvel no deserto (quase uma marca registrada de Knowles, que já mandou para os ares carros, também, em “Crazy in Love” e “Diva”).

Abusada, a artista faz gesto obsceno na produção que, cabe lembrar, foi divulgada nesta quarta-feira, 18, e, em menos de 24 horas, ultrapassou a marca de 1.200.000 visualizações. Só mais um indício de que Beyoncé conquistou território a ponto de decidir que “manda no mundo”.  


quinta-feira, maio 05, 2011

A Fé segundo Lady Gaga



Depois de tantas especulações e do bom e velho "marketing boca-a-boca", Lady Gaga lança seu novo videoclipe. "Judas", que trás uma composição que afronta os cristãos, é surpreendente! Não porque é grotesco e cheio de uma fotografia viscosa ou "asquerosa" - como o foi no último "Born This Way" -, mas porque apresenta uma artista fora de seu "perfil comum".

No curta (que ainda não é oficial, pois segundo o portal E! Entertainment o mesmo terá 7 minutos), a loura aparece mais bonita, com um figurino menos excêntrico que o normal, cercada de bailarinos e atores bem produzidos. Toda a obra custou a bagatela de R$10.000.000,00 (isso mesmo, pasmem: dez milhões de dólares) e ainda deverá gerar muita discussão.

Talvez o mais impressionante com esse lançamento da estrela pop do momento seja o fato de a polêmica estar "embutida" de modo subjetivo... Todos esperavam uma "cutucada" na fé - o que acontece ferrenhamente na letra -, todavia a filmagem toma uma direção oposta (tirando, claro, o fato de que faz uso de símbolos e passagens bíblicas: como a coroa de espinhos, a figura de Maria Madalena, o beijo no rosto, a lavagem dos pés, etc.). Não endeusa o Mito, nem desmerece o traidor. Tudo de maneira bem sutil e, portanto, mais uma vez chocante, tal qual Gaga, e tudo o que ela faz, se propõe a ser na essência.

domingo, maio 01, 2011

Quem não procura, também acha!


Nós, humanos – mais na definição do que na essência, propriamente – temos a estranha mania de pedir demais; desejar com intensidade aquilo que é grande e, ainda que momentaneamente, distante… Com frequência, nos esquecemos de que, para conquistar, precisamos “andar junto”, de modo a tornar a jornada mais substancial e tangível.

Nós, limitados e finitos (por mais que não queiramos e/ou aceitemos tal condição), desconsideramos que, em meio a este universo em que o “querer o inalcançável” constitui-se nossa busca mais intensa e constante, às vezes conquistamos aquilo que não procurávamos – pelo menos não conscientemente – , mas era, em substância, aquilo que faltava.

Há dois anos – os dados podem variar alguns pontos percentuais para mais, e não para menos –, encontrei algo assim. Eu queria, a seguir, descrevê-lo de modo simples e direto, todavia não posso garantir que o conseguirei. Primeiro pela grandeza e agudeza de sua formação; depois pela genialidade e nobreza que o constituem…




Desde que esse ser engraçado e admiravelmente criativo apareceu muita coisa mudou… Os períodos e acontecimentos passaram a ser entendidos como “pré” e “pós” ele. E esse “antes” e “depois”, vez por outra, levam-me a reflexões intensas e profundas sobre quem eu era e o que quero ser, bem como os a serem meios adotados para tanto.

Ainda que calado (o que é raro de acontecer), esse indivíduo profusamente luminoso me ensina. É como se suas ações me desanuviassem os olhos; desembaçassem as ideias; clareasse os ideais. E por mais que ela não saiba – ou não queira – lidar com elogios (que nada mais são que a realidade dos fatos), não posso mais me calar; nem esconder dos outros alguém que é muito mais que um carinha interiorano, ainda perdido na busca de si mesmo, tamanha sua imensidão.

A proposta, aqui, não é emocionar, por meio de um texto – ou da reunião de frases incoesas e incoerentes – poetizado. Meu objetivo, desprovido de qualquer gana de ser admirado – embora isso muito me agrade – é só apresenta-lo como alguém de importância intraduzível (em qualquer idioma ou emoção), em sua totalidade, e salientar, oficialmente, minha gratidão a quem tornou o meu anseio em alcançar o sucesso e meus sonhos, distantes, em uma realidade muito mais constante e palpável.

Sabemos que isso não é tudo, mas tudo isso é o que, por ora, sabemos!

Obrigado, William Luz.

quinta-feira, abril 07, 2011

Em 2012, Britney Spears dança!

A história da Fênix é mesmo muito interesssante! Metaforicamente, muita gente adora utilizá-la em ilustrações ou explanações. Essa pegada de regenerar-se, refazer-se, superar-se, "dar a volta por cima" ... E, embora batida, não dá para deixar de aplicá-la a Britney Spears. A princesa do pop, como é denominada, começou muito cedo sua carreira e já passou por maus bocados. Tropeçou, deslizou, estatelou-se com a cara no chão, mas conseguiu, graciosa e arduamente - esta última parte a mídia não gosta de explorar (não é vendável, entende?) - remontar-se.

Depois de muita expectativa, "Femme Fatale", o último álbum da cantora, chegou com tudo! Trazendo como primeira música de trabalho "Hold it Against Me", cujo clipe mostra, exatamente, as complicações pelas quais Britney já passou - sugerindo que a maior barreira da estrela é ela mesma -, o disco é o mais procurado em toda a América, com mais de 280.000 cópias vendidas (um número incrível, principalmente se considerarmos a "Era Digital").

Por essas e outras, o assunto mais comentado no universo da música foi o lançamento, ontem, do videoclipe "Till the World Ends" (Até o Mundo Acabar). Mais produzida que nunca, a loura aparece poderosa! Num espaço subterrâneo, niguém se preocupa, ainda que tudo esteja sendo destruído lá fora. Todos dançam avidamente, sob comando da gata. A fotografia é bastante similar a algo já feito por Christina Aguilera, em 2002, nas filmagens de "Dirty", mas essa correlação não desfavorece, em quase nada, o hit do momento.

Com a mesma fórmula de sempre (e um pouco menos de gemidos),  "Till the World Ends" possui um refrão simpático, com frases curtas que grudam como chiclete. Satisfeita, Spears sorri após constatar que a Terra continua inteira. No entanto, antes disso, ordena: "Continue dançando até o mundo acabar!"




domingo, março 20, 2011

Meu Circuito :.




Em órbita. Meu mundo está sempre assim. Ora mais rápido. Ora quase parando.  Pairando. Sobre sonhos que jamais perderão seu status.

Eu devaneio. Mais nas alturas que com o pé no chão. Que sempre se abre numa cratera feia e monstruosa, que deseja me abocanhar, faminta! É por isso que flutuo, nessa minha maneira torta de voar por lugares desconhecidos e entre pessoas que já não sei mais quais e quantas são. Tudo numa lógica insana, soprada por uma brisa sorrateira que, embora sutil, é constante.

Meu instante se resume a uma estante velha e fantasiosa, na qual acumulo historinhas chulas e insignificantes, que costumam ter o poder de me levar alto para reescrevê-las sob outra perspectiva. Tudo num espaço distante. Destoante. Ante a uma galáxia vasta e sustentadora de indivíduos solitários. E eu pressinto a falta de um tempo nunca vivido; de sentimentos jamais desabrochados.

Eu dou voltas. Em viagens só com idas. Numa trajetória solitária e flutuante, rumo a um universo finito e perfeitamente disforme, tal qual as coisas e a humanidade costumam ser, em essência.

NOTA: Imagem retirada de www.deviantart.com

quarta-feira, março 16, 2011

Há preços pelos quais não se podem pagar!



É mais ou menos assim: os valores que importam são, sempre, os financeiros. Danem-se seus talentos ou sonhos. Você precisa ser, apenas, uma máquina geradora de lucro. Empenhe-se, doe-se, aflija-se, desdobre-se, mas, no final da Via Crucis, dê resultados. Numéricos, factuais, monetários, vantajosos...

Perca-se num mundo de cifras que jamais serão suas; movimente-se entre notas fétidas que sugam suas energias, transformando-o num indivíduo divido. Absorto em sistemas precários que comprometem os relacionamentos – sustentáculos insubstituíveis a qualquer pessoa que se preze. Reze. E creia que há, mesmo em meio a este universo de intolerância, impessoalidade e inaptidão, um caminho apertadinho e difícil, através do qual se pode chegar a lugar próspero e agraciado, em que o único verde presente é sinônimo de vida e esperança, tais quais as gramas que brotam, preguiçosas e despreocupadas, do chão.

sexta-feira, março 11, 2011

Não há centro se não houver lados...

"A amizade e o amor estimam-se como dois irmãos que têm uma herança a partilhar. 
                                                                                                             (Axel Oxenstiern)
            







Nós, centrados em nós mesmos como somos, às vezes nos esquecemos de que, sem outros seres (talvez até mais humanos), nada seríamos.

Eu tenho aliados insubstituíveis. Talentosos e lindos. Pessoas que causam orgulho; o tipo de gente que queremos sempre por perto. Alguns são de fora ou encontram-se distantes como as estrelas... Mas há aqueles que são nossos, desde que existimos – ou desde que eles passaram a existir.

O papo a seguir pode parecer “rasgação de seda” de irmão mais velho, todavia a verdade é que eu, metido a “escritor” como sempre fui, jamais reuni palavras para evidenciar o que representa e o que sinto por aquela que é um pedaço de mim... Tá, eu admito: na verdade, ela é a parte boa, evoluída e linda de mim. Menina de fibra e coragem. Determinada como uma águia que, ao longe, enxerga seu alvo e sabe bem como irá alcançá-lo. Uma ave robusta, sisuda, forte... Mas, nem por isso, menos delicada ou encantadora. Mesmo com todas as pauladas que tomou; ainda que predadores tenham, impiedosamente, acertado sua pele, ela venceu. Regenerou-se... Aprendeu. E não se cansa de ensinar... À sua maneira; sem, na maioria das vezes, abrir a boca.

Ela é uma gigante em corpo de anã. Eleva-se às alturas mais inimagináveis para que, de lá, seja observada (embora este não seja seu real objetivo). Nasceu para ser admirada, mesmo com toda a simplicidade que lhe é inerente. Minha cúmplice; conselheira; mandona e autoritária... A vozinha rouca, o cabelo negro (agora levemente platinado, de modo a mostrar, metaforicamente, que as “luzes” a seguem, ainda que a imensidão seja negra e má), a pele delicada... Tudo. Cada detalhe. Cada qualidade. Todos os defeitos. Um esboço daquilo que seria a perfeição, caso essa dádiva fosse concebida aos homens.

Foi por isso que, pensando, resolvi “sair do centro”. Ocupar os lados mais frágeis e tentar, a todo custo, jamais deixar quem realmente importa “cair”. Vacilar até vale – uns chacoalhões, de vez em quando, lembram-nos que estamos vivos e que a ação de viver requer, sempre, uma companhia. E eu? Mesmo tentando servir, agradar, bajular, paparicar, apreciar e mais um monte de verbo de primeira conjugação, com a definição positiva, como os já citados, sou o que mais ganha com isso tudo. Afinal, mais que uma amiga, tenho uma irmã. E não há variável (controlável ou não) que possa mudar esse delicioso fato.

Eu te amo, Tá!

sábado, janeiro 29, 2011

Agradecer

Ficou, realmente, difícil me conter depois de todo o carinho recebido ontem (dia do meu aniversário)... Tudo, absolutamente, foi ESPECIAL. Cada ligação e demais votos desejados através das Mídias Sociais. Eu já sabia, mas foi incrível comprovar esse fato através de cada gesto, palavra e preocupação em deixar tudo muito claro para mim, através deles - os AMIGOS, FAMILIARES e conhecidos. A todos, muito obrigado! De coração. E que cada desejo de vocês desprendido a mim, volte em grau, pelos menos, 21 vezes maior.

Um forte abraço.

PAZ.



P.S.: Minha gratidão especial a Flávio Aurélio (que me deixou sem voz), Jaíce Cris (pelas gargalhadas despertadas), William Luz (porque mostrou-se humilde e preocupado), Thiago Carmo (mesmo que as pessoas do trem tenham rido de mim enquanto eu chorava), Jamir Quintiliano (pela primeira ligação da madrugada), Tiago Guimarães (pela sinceridade excessiva), Mainha e Painho (pelos presentes e, acima de tudo, o amor) e a Tássia Castro (a irmã mais extraordinária e amiga do mundo, de coração gigante e nobre, que, como se não bastasse, ainda me deu um tênis).

Nota: Imagem retirada do google.com.br

O Caminhão de Mudança

Nota: a data do post é a que aparece para você, mas refleti sobre o tema no dia 27 de janeiro. 





Parece piada, de gosto duvidoso, tudo o que acontece quando a época de meu aniversário se aproxima. E, acredite, eu sou um cético quando o assunto é "inferno astral" e temas relacionados. Mesmo assim, quando a data mais esperada, para mim, venha chegando (e carregue em si o espectro impiedoso da velhice), o mundo muda de cor - eu sei de cor -, o relógio acelera, as nuvens escuras pairam... Tudo se torna muito estranho, embora já comum. A cabeça fica cheia, o corpo se sente exausto; falta a boa fibra da animação. E o que era para ser divertido, acaba por se tornar um período de sensações e situações de péssimo gosto.

Esse caminhão entulhado de maus presságios estacionou em minha porta faz tempo. Ele vai embora, é verdade, mas com data marcada sempre volta para ocupar espaço. E para bem em frente à "área proibida". No entanto, os guardas e demais vigilantes parecem tirar férias quando tais irregularidades acontecem. O telefone para o guincho encontra-se sempre ocupado - e mesmo que não estivesse, eu não encontraria atendentes na linha.

A saída tem sido esperar. Sempre. Assim como veio, o "baú sobre 4 rodas" parte (só que em momento desconhecido). Meu desejo, no entanto, é que ele vá um pouco mais depressa esse ano. Sem levar muita coisa, além daquilo que realmente não presta; perdeu a utilidade, de algum modo. Espero que entenda, de uma vez por todas, que não estou pronto para ser transportado. Sou um móvel - embora imóvel - em bom estado de conservação. Talvez com as pernas por lixar e necessitando de uma boa mão de verniz, mas, ainda assim, útil.

Até que ele compreenda a mensagem, então, ficarei sob o amarelado lençol - que já fora branco numa outra era -, protegendo-me da poeira fina, comum a qualquer cotidiano, e de algumas outras mais possíveis intempéries.

Créditos: Imagem retirada do site www.deviantart.com

domingo, janeiro 23, 2011

A Cobra (velha e preta) e os Cordeiros




"Você não conhece aquela 'cobra preta', menino!" O substantivo "cobra", bem como o adjetivo que o segue, "preta", se referem ao ser que, agora, destaca essas palavras. A definição foi dada por alguém dócil que teve a coragem de se expressar e que, de algum modo, fez-me pensar que esta é uma concepção coletiva. O problema é que, nesse caso, se esqueceram de considerar que o réptil tem sentimentos... Não o predatório, mas o de pertencimento. E este último verbete, talvez, seja a origem do conflito. O bichinho venenoso quis compor um rebanho de ovelhinhas puras e castas, mais novas e menos maliciosas que ele. Assim, o mesmo foi vítima de preconceito. Afinal, o viam como um animal peçonhento, porém domesticável. Suas presas não matariam os quadrúpedes, posto que eram mais espertos. Na verdade, toda a sua geração o era. Mais evoluída, desenvolvida e promíscua que a da serpente. Bastaria pisoteá-la para, de pronto, extinguir sua espécie... Desse modo, antes que o fizessem, o ofídio tratou de silenciar o chocalho e não mais silvar. Trataria de manter sua língua bífida dentro da boca. Rastejaria, em silêncio, à procura de sua raça - outras najas de cor escura e parecidas com ela. Onde a diferença de idade e pensamento não seria uma complicação... Passaria a deslizar em um ambiente no qual escutaria seus demais companheiros, como o sabia fazer bem, mas também teria o direito de falar. Pôr para fora todo o seu veneno (não mortal, no entanto vital à sua existência). Afinal, mais vale ser um vertebrado que anda de rastos - e mostrar-se como tal -, do que alguns lobos (essencialmente maus) em pele e pêlo de cordeiros.

Créditos: Imagem retirada do site www.deviantart.com

sábado, janeiro 22, 2011

I'm back


Muita coisa mudou desde que usei o teclado com a finalidade de postar em meu blog, pela última vez. Foram muitas transformações - incertas e incompletas. Eu engordei. Minha barba engrossou. O meu cabelo cresceu. Consegui um estágio... Algo que há muito esperava, mas nem por isso deixei de buscar.

Modificações ocorreram, também, na família. Sinto que nos unimos mais. Que a maturidade chegou e trouxe consigo a tolerância e a união, de maneira que as batalhas diárias se tornem menos extenuantes. E o segredo para vencê-las, na maior parte do tempo, é o respeito. Pois odiar alguém que te acusa de um crime não te inocenta; esquecer sem perdoar não te torna mais leve; e ser duro como uma rocha só fará com que a água, que precisa ser escoada, se arremesse, forte, contra você.

Com os dias e as pessoas a gente aprende a tolerar e, no momento certo, falar. De maneira branda, que é para que um simples fio solto não acabe por se tornar um canal de altas tensão e voltagem. O tempo e a vida já são, por demais desgastantes. Não vale à pena estimular as rugas e conclamar os cabelos brancos. O ciclo natural da existência foi designado para tanto.

Então, é por isso que, agora, uso as teclas para compartilhar, rapidamente, parte de minha metamoforse que, uma vez iniciada, estará, para sempre, em processo de desenvolvimento.