sábado, janeiro 29, 2011

Agradecer

Ficou, realmente, difícil me conter depois de todo o carinho recebido ontem (dia do meu aniversário)... Tudo, absolutamente, foi ESPECIAL. Cada ligação e demais votos desejados através das Mídias Sociais. Eu já sabia, mas foi incrível comprovar esse fato através de cada gesto, palavra e preocupação em deixar tudo muito claro para mim, através deles - os AMIGOS, FAMILIARES e conhecidos. A todos, muito obrigado! De coração. E que cada desejo de vocês desprendido a mim, volte em grau, pelos menos, 21 vezes maior.

Um forte abraço.

PAZ.



P.S.: Minha gratidão especial a Flávio Aurélio (que me deixou sem voz), Jaíce Cris (pelas gargalhadas despertadas), William Luz (porque mostrou-se humilde e preocupado), Thiago Carmo (mesmo que as pessoas do trem tenham rido de mim enquanto eu chorava), Jamir Quintiliano (pela primeira ligação da madrugada), Tiago Guimarães (pela sinceridade excessiva), Mainha e Painho (pelos presentes e, acima de tudo, o amor) e a Tássia Castro (a irmã mais extraordinária e amiga do mundo, de coração gigante e nobre, que, como se não bastasse, ainda me deu um tênis).

Nota: Imagem retirada do google.com.br

O Caminhão de Mudança

Nota: a data do post é a que aparece para você, mas refleti sobre o tema no dia 27 de janeiro. 





Parece piada, de gosto duvidoso, tudo o que acontece quando a época de meu aniversário se aproxima. E, acredite, eu sou um cético quando o assunto é "inferno astral" e temas relacionados. Mesmo assim, quando a data mais esperada, para mim, venha chegando (e carregue em si o espectro impiedoso da velhice), o mundo muda de cor - eu sei de cor -, o relógio acelera, as nuvens escuras pairam... Tudo se torna muito estranho, embora já comum. A cabeça fica cheia, o corpo se sente exausto; falta a boa fibra da animação. E o que era para ser divertido, acaba por se tornar um período de sensações e situações de péssimo gosto.

Esse caminhão entulhado de maus presságios estacionou em minha porta faz tempo. Ele vai embora, é verdade, mas com data marcada sempre volta para ocupar espaço. E para bem em frente à "área proibida". No entanto, os guardas e demais vigilantes parecem tirar férias quando tais irregularidades acontecem. O telefone para o guincho encontra-se sempre ocupado - e mesmo que não estivesse, eu não encontraria atendentes na linha.

A saída tem sido esperar. Sempre. Assim como veio, o "baú sobre 4 rodas" parte (só que em momento desconhecido). Meu desejo, no entanto, é que ele vá um pouco mais depressa esse ano. Sem levar muita coisa, além daquilo que realmente não presta; perdeu a utilidade, de algum modo. Espero que entenda, de uma vez por todas, que não estou pronto para ser transportado. Sou um móvel - embora imóvel - em bom estado de conservação. Talvez com as pernas por lixar e necessitando de uma boa mão de verniz, mas, ainda assim, útil.

Até que ele compreenda a mensagem, então, ficarei sob o amarelado lençol - que já fora branco numa outra era -, protegendo-me da poeira fina, comum a qualquer cotidiano, e de algumas outras mais possíveis intempéries.

Créditos: Imagem retirada do site www.deviantart.com

domingo, janeiro 23, 2011

A Cobra (velha e preta) e os Cordeiros




"Você não conhece aquela 'cobra preta', menino!" O substantivo "cobra", bem como o adjetivo que o segue, "preta", se referem ao ser que, agora, destaca essas palavras. A definição foi dada por alguém dócil que teve a coragem de se expressar e que, de algum modo, fez-me pensar que esta é uma concepção coletiva. O problema é que, nesse caso, se esqueceram de considerar que o réptil tem sentimentos... Não o predatório, mas o de pertencimento. E este último verbete, talvez, seja a origem do conflito. O bichinho venenoso quis compor um rebanho de ovelhinhas puras e castas, mais novas e menos maliciosas que ele. Assim, o mesmo foi vítima de preconceito. Afinal, o viam como um animal peçonhento, porém domesticável. Suas presas não matariam os quadrúpedes, posto que eram mais espertos. Na verdade, toda a sua geração o era. Mais evoluída, desenvolvida e promíscua que a da serpente. Bastaria pisoteá-la para, de pronto, extinguir sua espécie... Desse modo, antes que o fizessem, o ofídio tratou de silenciar o chocalho e não mais silvar. Trataria de manter sua língua bífida dentro da boca. Rastejaria, em silêncio, à procura de sua raça - outras najas de cor escura e parecidas com ela. Onde a diferença de idade e pensamento não seria uma complicação... Passaria a deslizar em um ambiente no qual escutaria seus demais companheiros, como o sabia fazer bem, mas também teria o direito de falar. Pôr para fora todo o seu veneno (não mortal, no entanto vital à sua existência). Afinal, mais vale ser um vertebrado que anda de rastos - e mostrar-se como tal -, do que alguns lobos (essencialmente maus) em pele e pêlo de cordeiros.

Créditos: Imagem retirada do site www.deviantart.com

sábado, janeiro 22, 2011

I'm back


Muita coisa mudou desde que usei o teclado com a finalidade de postar em meu blog, pela última vez. Foram muitas transformações - incertas e incompletas. Eu engordei. Minha barba engrossou. O meu cabelo cresceu. Consegui um estágio... Algo que há muito esperava, mas nem por isso deixei de buscar.

Modificações ocorreram, também, na família. Sinto que nos unimos mais. Que a maturidade chegou e trouxe consigo a tolerância e a união, de maneira que as batalhas diárias se tornem menos extenuantes. E o segredo para vencê-las, na maior parte do tempo, é o respeito. Pois odiar alguém que te acusa de um crime não te inocenta; esquecer sem perdoar não te torna mais leve; e ser duro como uma rocha só fará com que a água, que precisa ser escoada, se arremesse, forte, contra você.

Com os dias e as pessoas a gente aprende a tolerar e, no momento certo, falar. De maneira branda, que é para que um simples fio solto não acabe por se tornar um canal de altas tensão e voltagem. O tempo e a vida já são, por demais desgastantes. Não vale à pena estimular as rugas e conclamar os cabelos brancos. O ciclo natural da existência foi designado para tanto.

Então, é por isso que, agora, uso as teclas para compartilhar, rapidamente, parte de minha metamoforse que, uma vez iniciada, estará, para sempre, em processo de desenvolvimento.