"O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós." (Jean Paul-Sartre)
Hoje executarei dois atos dos quais não gosto muito. O primeiro é escrever em "primeira pessoa". O segundo é evidenciar meu menosprezo e repulsa pela opinião alheia. Principalmente quando a mesma parte de indivíduos maquiados. Que se escondem atrás de seus mundinhos de "faz-de-conta", embora eu saiba que, se um balde de água for jogado, toda a tinta escorrerá, mostrando a podridão que há por trás do disfarce. Tolos! Todos!
Lastimável pensar que dedicam parte significativa de suas insignificantes vidas a falar mal do próximo - e do distante também. Destinam suas horas num negócio que favorece o ÓDIO. Afetam o EGO. Comprometem o CIO. Não o meu, mas o de vocês, animais, que, com suas ignoradas ações, salientam sua irracionalidade. E quer saber? Por vezes é bom - bom não, misericordioso - dedicar um espaço a esses pobres coitados que desonhecem a efemeridade da vida; que, com suas próprias e inabilidosas mãos, deixam a existência escoar, líquida e fria, por entre seus dedos. Estes que apontam as falhas de outrem para omitir suas ações malsucedidas. Os sonhos NUNCA alcançados. Suas más resoluções internas que se traduzem na maneira como conduzem seu modo de viver; de ver; dever. Verde. Musgo. Gosmento e frio, assim como o são, em essência. Sem ciência. Ou consciência de quem são ou do que fazem.
No fim, então, presumo que pouco - ou NADA - importa o julgamento/conceito/preceito/preconceito dos outros. Os seres são demasiadamente contraditórios e, portanto, torna-se inviável satisfazer suas necessidades. A mim basta ter em mente, com força e vigor, as vertentes daquilo que é autêntico e veraz.