"É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela." (Friedrich Nietzsche)
Sim! Ela é minha alma, mas está parecendo um bebê. Encolheu-se tanto que atingiu a posição fetal. Mesmo assim, não há líquido amniótico que a proteja. Canção de ninar que a acalme.
Vitimada pelas eventuais injustiças, essa força vital que nos enobrece perde o fôlego. Sente-se encurralada em um cativeiro hostil. Desconfortável, ela esmaece e como lanterna com a pilha fraca, seu vigor oscila. Trepida.
Esse princípio sensitivo e intelectual reverbera minhas percepções e decepções, diante de tanta periculosidade. Ele se sente ameaçado, como que num viveiro de vespas. Há ferrões e venenos para todos os lados. O espaço é apertado e quase não há o que ser feito. Ainda assim, é preferível mexer-se lentamente a permanecer imóvel.
Como sofre essa substância imaterial e incorpórea! Como atinge com robustez meu delgado corpo! E ele sente. Geme. Suspira e chora. Porque é tudo o que consegue fazer. É só o que pode sentir.
O meu peito sente as contrações. Parece que a bolsa vai estourar. A dilatação necessária foi conseguida. E como dói! Mas não há nada a ser gerado. Isso só lembra que, mais doloroso que nascer, é viver. E eu vivo, mesmo que de modo tão pungente. Vivo para não ser um imprudente. Vivo porque viver é, fatalmente, coisa de gente.
Vitimada pelas eventuais injustiças, essa força vital que nos enobrece perde o fôlego. Sente-se encurralada em um cativeiro hostil. Desconfortável, ela esmaece e como lanterna com a pilha fraca, seu vigor oscila. Trepida.
Esse princípio sensitivo e intelectual reverbera minhas percepções e decepções, diante de tanta periculosidade. Ele se sente ameaçado, como que num viveiro de vespas. Há ferrões e venenos para todos os lados. O espaço é apertado e quase não há o que ser feito. Ainda assim, é preferível mexer-se lentamente a permanecer imóvel.
Como sofre essa substância imaterial e incorpórea! Como atinge com robustez meu delgado corpo! E ele sente. Geme. Suspira e chora. Porque é tudo o que consegue fazer. É só o que pode sentir.
O meu peito sente as contrações. Parece que a bolsa vai estourar. A dilatação necessária foi conseguida. E como dói! Mas não há nada a ser gerado. Isso só lembra que, mais doloroso que nascer, é viver. E eu vivo, mesmo que de modo tão pungente. Vivo para não ser um imprudente. Vivo porque viver é, fatalmente, coisa de gente.
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