
"Can´t Turn Back Time..."
Hoje resolvi abrir o baú. Fuçar objetos empoeirados. Ler as velhas cartas. Relembrar acontecimentos e lembrancinhas esquecidas. Reanimar a inocência.
Consegui resgatar a sensação de um tempo passado. E, portanto, acabado. Época em que vivia sem a preocupação com o amanhã. Quando desconhecia o que era a maldade. Ignorava a vingança... Um período no qual o valor de um sorriso era incalculável, mesmo sendo a mais comum das ações. Eu o via ao correr pelo pátio do parquinho; ao arrancar o fruto da mangueira farta; quando ia à feira acompanhar minha mãe... Ele aparecia com a mesma beleza e vivacidade de um beija-flor, que, embora pequeno, não deixa de chamar a atenção.
Sinto falta desse tempo... No qual a palavra de um adulto inconsequente não surtia tanto efeito em mim. Não martelava em minha cabeça como um prego grande e afiado que perfura a tábua seca.
Faz-me falta esse tempo... Em que eu escrevia errado e cada letrinha tremida e garranchosa era a mais pura comprovação de minha inexperiência e vontade de aprender. Sobre o homem, a natureza e os animais.
Já não volta aquele tempo... Onde eu e meus amiguinhos ficávamos “de mal” e, no mesmo instante, voltávamos a falar. E como tagarelávamos! Feito gralhas desafinadas que não mediam esforços quando o assunto era azucrinar.
Fora-se, então, o bom tempo... Que, de tão harmonioso, desafinou. Que, de tão caloroso, se queimou. Que, de tão novo, envelheceu. Que, de tão sólido, se quebrou...
E agora, no presente, tento juntar os cacos. Remodelá-lo às primeiras formas. Remediá-lo. Recompô-lo, nota a nota... Em vão!
De tudo o que fica, além de minha caixa antiga hoje aberta, são a lembrança e a saudade de um tempo. Gracioso tempo, que não volta jamais.
Consegui resgatar a sensação de um tempo passado. E, portanto, acabado. Época em que vivia sem a preocupação com o amanhã. Quando desconhecia o que era a maldade. Ignorava a vingança... Um período no qual o valor de um sorriso era incalculável, mesmo sendo a mais comum das ações. Eu o via ao correr pelo pátio do parquinho; ao arrancar o fruto da mangueira farta; quando ia à feira acompanhar minha mãe... Ele aparecia com a mesma beleza e vivacidade de um beija-flor, que, embora pequeno, não deixa de chamar a atenção.
Sinto falta desse tempo... No qual a palavra de um adulto inconsequente não surtia tanto efeito em mim. Não martelava em minha cabeça como um prego grande e afiado que perfura a tábua seca.
Faz-me falta esse tempo... Em que eu escrevia errado e cada letrinha tremida e garranchosa era a mais pura comprovação de minha inexperiência e vontade de aprender. Sobre o homem, a natureza e os animais.
Já não volta aquele tempo... Onde eu e meus amiguinhos ficávamos “de mal” e, no mesmo instante, voltávamos a falar. E como tagarelávamos! Feito gralhas desafinadas que não mediam esforços quando o assunto era azucrinar.
Fora-se, então, o bom tempo... Que, de tão harmonioso, desafinou. Que, de tão caloroso, se queimou. Que, de tão novo, envelheceu. Que, de tão sólido, se quebrou...
E agora, no presente, tento juntar os cacos. Remodelá-lo às primeiras formas. Remediá-lo. Recompô-lo, nota a nota... Em vão!
De tudo o que fica, além de minha caixa antiga hoje aberta, são a lembrança e a saudade de um tempo. Gracioso tempo, que não volta jamais.
Tbm sinto saudades...
ResponderExcluirEsse sentimento que nos aperta por dentro!
Amo vc, meu bem!
Estas "novas mídias", ainda que não supram a carência, permite-nos RELEMBRAR e COMPARTILHAR esse tempo passado...
ResponderExcluirO amor é recíproco, morecão!