É dificil pensar no impensado. Prever o que será tendência num futuro não muito distante. Permanecer firme, ainda que os abalos sísmicos interiores façam cada centímetro corpóreo dançar, sem ritmo. Regido por uma melodia muda, oca e de péssimo gosto. Num figurino brega. É o mesmo que se sentir nu. Com "as vergonhas" à mostra para salientar todo o constrangimento.
Se fosse possível prever tudo quanto sucedera, jamais subiria no palco. Nunca ensaiaria uns passos. Tampouco convidaria outros para acompanhar-lhe.
Rufam os tambores, com a mesma intesidade de balas disparadas, contra um alvo fácil. Vários calibres, atingindo-lhe em cheio e obrigando-lhe a sapatear, sobre um calçado sob uma placa de metal. Que forma o som estridente tocado pelo medo. De não se recordar da coreografia, lenta. Mórbida. Tosca. Desesperada.
Suor. Pudor. Rancor. Torpor. E tudo balança. E lançam-lhe uma lança. E você volta a arriscar alguns movimentos, vexaminosos. Vertiginosos. Lamuriosos. Tudo para tentar acertar, numa realidade que pisoteia o erro!
Aii... doeu até aqui!! rs...
ResponderExcluirMuito genérico esse texto, né meu escritor??
Quem nunca se sentiu assim?
Mas, nessa vida, o que nos resta é ensaiar alguns novos movimentos mesmo... criar outros... recriando a si mesmo.
bjo no coração!
Sim, o compasso pede a recriação de nós mesmos!
ResponderExcluirO beijo.
PAZ!
De qualquer forma, dar a cara a tapa é o melhor para sabermos se estamos no ritmo certo ou devemos aperfeiçoar a apresentação =)
ResponderExcluirSem dúvida, uma escolha prudente...
ResponderExcluirPAZ!